A pandemia COVID-19 certamente mudou a forma como algumas comunidades podem celebrar o Tempo da Criação ecumênico.
Mas, apesar dos desafios que podem surgir com a organização remota e por meio de videoconferência, milhares de comunidades em todo o mundo se reuniram para a celebração anual de oração e ação pela nossa casa comum, que termina em 4 de outubro, dia da festa de São Francisco de Assis.
Nos EUA, enquanto os incêndios florestais deixaram famílias lamentando a perda de entes queridos, destruíram cidades e piorou a qualidade do ar em todo o país, cristãos em Chicago ainda assim se uniram para um momento de oração ecumênico que refletiu sobre o tema deste ano de um “Jubileu pela Terra: Novos Ritmos, Nova Esperança”.
“Ó Deus . . . esquecemos o chamado de amor para dar descanso sabático à terra de onde nascemos. . . Perdoe-nos por negligenciar o bem comum ”, disse a reverenda Nadia Stefko.
Assista o momento de oração completo abaixo
Do outro lado do mundo, na África do Sul, os jovens cristãos da Cidade do Cabo exortaram as pessoas de todos os lugares a usar este mês para a ação. Entre suas sugestões vitais: transformar o lixo em tesouro, recolher o lixo ou criar uma horta.
“Reconhecemos por meio desta pandemia global que precisamos criar um período de descanso para a Terra e, assim, transformar nossa maneira de viver e ser”, disse Dominique Yon. “Queremos ver um mundo que seja belo para todos os seus habitantes.”
Assista o momento de oração completo abaixo
A cerca de 300 quilômetros a noroeste de Nairóbi, em Kakamega, no Quênia, o Movimento Católico Global pelo Clima na África foi capaz de sediar um evento pessoal que deu início ao reflorestamento da Floresta Kakamega.
O GCCM África guiou um momento ecumênico de oração e contou com a participação de anglicanos, comunidades que vivem perto da floresta e funcionários do governo.
Clique aqui para achar eventos do Tempo da Criação perto de você
Uma criança participa do esforço de reflorestamento durante o Tempo da Criação. Foto por Ir. Benedict Ayodi.
Após o momento de oração, mais de 300 árvores foram plantadas na floresta onde as árvores foram cortadas e onde a floresta estava nua.
“O evento de plantio de árvores na floresta Kakamega foi uma grande bênção para os moradores que moram ao redor da floresta”, disse o irmão capuchinho Benedict Ayodi, gerente do programa do Movimento Católico Global pelo Clima na África.
“Os habitantes locais disseram, ‘Miti inaleta mvua, na mvua ni baraka’, o que significa: “Árvores trazem chuva, e a chuva é uma bênção.”
As dezenas de participantes celebraram a ocasião apresentando a tradicional dança Isukuti, praticada na comunidade Luhya, no oeste do Quênia.
Assista a celebração abaixo